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1.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 63(4): 394-401, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019358

RESUMO

ABSTRACT Objective To measure type 1 serum amino-terminal propeptide procollagen (P1NP) and type 1 cross-linked C-terminal telopeptide collagen (CTX) before parathyroidectomy (PTX) in PHPT patients, correlating these measurements with bone mineral density (BMD) changes. Subjects and methods 31 primary hyperparathyroidism (HPTP) were followed from diagnosis up to 12-18 months after surgery. Serum levels of calcium, parathyroid hormone (PTH) vitamin D, CTX, P1NP, and BMD were measured before and 1 year after surgery. Results One year after PTX, the mean BMD increased by 8.6%, 5.5%, 5.5%, and 2.2% in the lumbar spine, femoral neck (FN), total hip (TH), and distal third of the nondominant radius (R33%), respectively. There was a significant correlation between BMD change 1 year after the PTX and CTX (L1-L4: r = 0.614, p < 0.0003; FN: r = 0.497, p < 0.0051; TH: r = 0.595, p < 0.0005; R33%: r = 0.364, p < 0.043) and P1NP (L1-L4: r = 0,687, p < 0,0001; FN: r = 0,533, p < 0,0024; TH: r = 0,642, p < 0,0001; R33%: r = 0,467, p < 0,0079) preoperative levels. The increase in 25(OH)D levels has no correlation with BMD increase (r = -0.135; p = 0.4816). On linear regression, a minimum preoperative CTX value of 0.331 ng/mL or P1NP of 37.9 ng/mL was associated with a minimum 4% increase in L1-L4 BMD. In TH, minimum preoperative values of 0.684 ng/mL for CTX and 76.0 ng/mL for P1NP were associated with a ≥ 4% increase in BMD. Conclusion PHPT patients presented a significant correlation between preoperative levels of turnover markers and BMD improvement 1 year after PTX.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fragmentos de Peptídeos/metabolismo , Peptídeos/metabolismo , Densidade Óssea , Paratireoidectomia/reabilitação , Pró-Colágeno/metabolismo , Colágeno Tipo I/metabolismo , Hiperparatireoidismo Primário/metabolismo , Hormônio Paratireóideo/sangue , Fragmentos de Peptídeos/sangue , Período Pós-Operatório , Vitamina D/sangue , Biomarcadores/sangue , Cálcio/sangue , Valor Preditivo dos Testes , Pró-Colágeno/sangue , Hiperparatireoidismo Primário/cirurgia
2.
Rev. paul. pediatr ; 27(2): 148-153, jun. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518186

RESUMO

OBJETIVO:Desnutrição constitui uma frequente complicação em crianças portadoras de doença renal, sendo a baixa estatura o principal sinal clínico. O objetivo deste estudo é analisar o estado nutricional de crianças portadoras de doença renal por meio da antropometria. MÉTODOS:Estudo transversal que avaliou 21 (43 por cento) meninos e 28 (57 por cento) meninas, com idades entre 5,3 e 19,5 anos. As crianças foram divididas em três grupos, de acordo com o clearance (mL/min/1,73m2): Grupo 1, clearance >37 (n=19); Grupo 2, entre 15 e 37 (n=9) e Grupo 3 com clearance <15 (n=21). A partir do peso e da estatura, calcularam-se os seguintes indicadores: Peso/Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I) e índice de massa corpórea (IMC) e obtiveram-se os escores Z respectivos. Escores Z menores que -2 foram considerados desnutrição. Os grupos foram comparados por ANOVA. RESULTADOS:Não se evidenciaram diferenças entre os grupos no que diz respeito aos dados antropométricos. 19 pacientes (38,8 por cento) apresentaram baixa estatura e 22 (44,8 por cento), baixo peso. Também não se observaram diferenças entre os grupos quando comparados pelos valores dos indicadores P/I, E/I e IMC. Os valores dos escores Z para os indicadores P/I, E/I e IMC foram: P/I - Grupo 1: -1,9±1,8; Grupo 2: -2,6±3,1; Grupo 3: -2,5±1,4 (p=0,47); E/I - Grupo 1: -1,5±1,2; Grupo 2: -2,3±1,8; Grupo 3: -2,1±1,1 (p=0,18) e IMC - Grupo 1: -1,2±1,4; Grupo 2: -1,7±3,9; Grupo 3: -1,6±1,3 (p=0,82). CONCLUSÕES: A amostra estudada apresentou alta prevalência de desnutrição. Mesmo considerando-se o estágio da doença, não se encontraram diferenças significativas entre os grupos.


OBJECTIVE:Malnutrition is a frequent complication among children with renal diseases. Short stature is the main clinical sign. The aim of this study is to analyze the nutritional status of children with renal disease using anthropometry. METHODS: This cross sectional study enrolled 21 (43 percent) boys and 28 (57 percent) girls with age ranging from 5.3 to 19.5 years. They were divided in three groups based on their creatinine clearance (mL/min/1.73m²): Group 1, >37 (n=19); Group 2, between 15 and 37 (n=9) and Group 3, <15 (n=21). Weight and height were obtained in order to calculate the following indexes: Weight/age (W/A), height/age (H/A) and body mass index (BMI); then, Z scores were obtained. Malnutrition was defined as Z scores below -2. ANOVA test was used to compare groups. RESULTS: There were no differences among the groups for anthropometric data. 19 patients (38.8 percent) presented short-stature and 22 (44.8 percent) low-weight. Z scores were similar among groups relative to W/A, H/A and BMI values. W/A Z score values were: Group 1: -1.9±1.8; Group 2: -2.6±3.1 and Group 3: -2.5±1.4 (p=0.47). H/A Z scores values were: Group 1: -1.5±1.2; Group 2: -2.3±1.8 and Group 3: -2.1±1.1 (p=0.18). The calculated BMI Z scores were: Group 1: -1.2±1.4; Group 2: -1.7±3.9 and Group 3: -1.6±1.3 (p=0.82). 19 children presented short stature and 22 presented low weight. There were no differences between the studied groups. CONCLUSIONS: The sample presented high prevalence of malnutrition. Even considering the disease stage, there were no nutritional differences between the studied groups.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Avaliação Nutricional , Desnutrição , Insuficiência Renal Crônica , Antropometria
3.
Rev. bras. med. esporte ; 11(5): 267-270, set.-out. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430332

RESUMO

A pletismografia é um método rápido e fácil para determinação da composição corporal que utiliza a relação inversa entre pressão e volume. O objetivo do presente estudo foi o de comparar os valores obtidos com o método pletismografia com os valores observados com o DEXA em uma população de adolescentes obesos. Participaram da amostra 88 adolescentes pós-púberes de ambos os sexos, com idades entre 15 e 19 anos (17,01 ± 1,6) ingressantes de um programa de atividade física multidisciplinar. Os voluntários foram submetidos a uma avaliação da composição corporal em dias distintos dentro da mesma semana, pelo método de pletismografia e outra avaliação pelo método DEXA. Quando os métodos foram comparados, não se observaram diferenças significativas entre eles; além disso, foram observadas correlações significativas entre os parâmetros comuns dos dois métodos (massa magra, massa gorda (kg) e massa gorda ( por cento), r = 0,88 p < 0,05; r = 0,92 p < 0,05; r = 0,75 p < 0,05, respectivamente). Nossos dados sugerem que, para esta população específica, a pletismografia pode ser utilizada como um método de avaliação da composição corporal.


Assuntos
Adolescente , Humanos , Adolescente , Peso Corporal , Composição Corporal/fisiologia , Obesidade/diagnóstico , Obesidade/patologia , Tecido Adiposo/anatomia & histologia , Pletismografia
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(4): 495-502, ago. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414766

RESUMO

A vitamina D, através de suas ações no intestino, rim, osso e glândulas paratiróides, é um hormônio fundamental para a homeostase do cálcio e para o desenvolvimento de um esqueleto saudável. Além disso, receptores deste hormônio podem ser encontrados em quase todos os tecidos do organismo e outras ações não relacionadas ao metabolismo mineral têm sido imputadas a ele. Na célula muscular esquelética, a vitamina D atua através do mecanismo clássico de ligação a um receptor nuclear e também através da ligação a um receptor de membrana, realizando ações que envolvem o transporte de cálcio, a síntese protéica e a velocidade de contração muscular. Clinicamente, a deficiência de vitamina D, que é bastante comum em idosos, inclusive em nosso país, tem sido relacionada a um aumento da incidência de quedas, a uma diminuição da força muscular e a uma deterioração do equilíbrio, avaliada pela oscilação do corpo na postura ereta. Por outro lado, tem sido demonstrado que a suplementação associada de cálcio e vitamina D em idosos deficientes contribui para melhoria destes aspectos da função neuro-muscular. Nesta revisão, serão discutidos os mecanismos conhecidos envolvidos na associação entre vitamina D e função neuro-muscular, e também a suplementação de vitamina D e cálcio na prevenção de fraturas osteoporóticas não-vertebrais sob a perspectiva dos efeitos neuro-musculares.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Cálcio/uso terapêutico , Músculo Esquelético/fisiologia , Equilíbrio Postural , Deficiência de Vitamina D/fisiopatologia , Vitamina D/fisiologia , Acidentes por Quedas , Envelhecimento/fisiologia , Calcitriol/fisiologia , Músculo Esquelético/fisiopatologia , Vitamina D/uso terapêutico
5.
Rev. bras. reumatol ; 42(6): 343-354, nov.-dez. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-386657

RESUMO

Objetivo: estabelecer diretrizes para o diagnóstico precoce, prevenção e tratamento da osteoporose. Métodos: representantes das diferentes especialidades que estudam e trabalham com os diferentes aspectos da osteoporose participaram deste consenso, no qual estabeleceram estas diretrizes baseados em uma revisão sistemática da literatura buscando evidências científicas consistentes. Os trabalhos foram selecionados pela sua metodologia, desenho, medidas adequadas e validade dos resultados contemplando procedimentos diagnósticos, preventivos e terapêuticos. Resultados: Após extensa discussão os participantes produziram um texto básico sujeito a correções posteriores, e revisões até a aprovação final


Assuntos
Guias como Assunto , Osteoporose
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(3): 205-9, jun. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260655

RESUMO

A densitometria óssea com raio X duo-energético (DEXA) é o método atualmente mais utilizado para medicação de massa óssea; porém, a ultrassonometria óssea quantitativa (USQ) vem apresentando resultados promissores na predição de fraturas. Visando comparar DEXA e USQ, correlacionamos os resultados obtidos com estes métodos em pacientes rotineiramente encaminhados para realização de DEXA em nosso serviço. Estudamos 165 mulheres e 24 homens com idades entre 20 e 84 anos (Mi: 51 e 53 anos, para mulheres e homens respectivamente) com diagnósticos variados. Todos foram submetidos a medição da densidade mineral óssea (DMO) pela DEXA (Lunar DPX-L) em coluna lombar (LOMB) e em colo (COLO) e trocanter maior (TROC) e USQ em calcâneo (Lunar - Aquilles), onde foram considerados os parâmetros de velocidade do som (SOS) e atenuação do som (BUA). Houve correlação positiva significante entre as medidas de DMO em todos os sítios e SOS e BUA. Quando separamos por sexo, a melhor correlação foi observada nos homens, entre TROC e SOS, com r=0,82. Quando separamos por idade, a correlação foi menor naqueles com mais de 50 anos, comparados aos com menos de 50 anos. Dentre os 89 pacientes considerados normais pela DEXA e LOMB, 29,8 por cento apresentavam valores abaixo de 1DP na USQ. Por outro lado, 35,8 por cento dos indivíduos cujos valores de USQ estavam a menos de 1DP abaixo da média, apresentavam-se com osteopenia ou osteoporose (T<-1) pela DEXA de LOMB. O coeficiente de variação dos valores obtidos de USQ para as 9 medidas realizadas na mesma pessoa foi de 0,66 por cento para SOS e 2,75 por cento para BUA. Concluindo, a USQ corelaciona-se apenas moderadamente com DMO e, portanto, sua utilização como um teste de rastreamento para a realização de DEXA é de pouca utilidade, uma vez que a discordância entre os métodos para um mesmo indivíduo é elevada. O valor da USQ na avaliação do risco de fratura já está estabelecido, porém estudos prospectivos são necessários para que se padronize sua utilidade no diagnóstico e acompanhamento das doenças ósseas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Densidade Óssea , Calcâneo , Fêmur , Coluna Vertebral , Vértebras Lombares , Idoso de 80 Anos ou mais , Densitometria , Fraturas Ósseas , Risco
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(6): 483-8, dez. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-230448

RESUMO

A osteopetrose é uma doença genética rara, com variaçao na sua expressividade e no seu modo de herança e que caracteriza-se, basicamente, pela esclerose óssea generalizada resultado de um desequilíbrio entre formaçao e reabsorçao ósseas. Descreveremos um caso desta doença em que um retardo de desenvolvimento associado a fraturas ósseas iniciaram a investigaçao. E.D.C., 19 anos e 9 meses, foi encaminhado ao serviço médico por alteraçao esquelética e baixa estatura. Iniciou aumento de volume testicular e pilificaçao pubiana aos 18 anos, com progressao lenta da puberdade. Há 6 meses apresentou fratura de antebraço após queda da própria altura. Ao exame físico apresentava estatura de 141,5 cm; peso 38,5 Kg; estadiamento puberal em GIII PII com idade óssea de 13 anos e 6 meses. O exame radiológico do esqueleto apresentou uma hiperdensidade óssea com alteraçoes típicas de osteopetrose, com sinais de fratura em ulna e colo de fêmur, ambos à direita. A densitometria óssea encontrava-se 10,65 e 15,55 desvios-padrao acima da média para sua idade em coluna lombar e fêmur respectivamente. As dosagens hormonais revelaram níveis reduzidos de testosterona total para a idade cronológica (245 ng/dl) com gonadotrofinas basais normais; hormônio de crescimento (GH) responsivo à hipoglicemia e níveis de fator de crescimento semelhante a insulina-I (IGF-I) diminuídos para o estádio puberal. Os níveis de cálcio (Ca), fósforo (P), atividade de fosfatase alcalina (FA) e paratormônio intacto (PTH) plasmáticos estavam dentro da normalidade. A incidência de osteopetrose em nosso meio é bastante rara, e sua associaçao com baixa estatura e retardo puberal é conhecida sendo provavelmente de origem multifatorial, afetando mais intensamente as formas graves da doença onde a anemia crônica e infecçoes de repetiçao estao presentes. As alteraçoes displásicas do tecido ósseo e das cartilagens de crescimento inerentes a osteopetrose certamente desempenham um papel importante na baixa estatura.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Transtornos do Crescimento , Osteopetrose , Estatura , Osso e Ossos/anormalidades , Densitometria , Traumatismos do Antebraço
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(2): 97-100, jun. 1996. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180131

RESUMO

O hiperparatiroidismo primário (HPP)é uma doença caracterizada por aumento dos níveis séricos de paratormônio (PTH) e cálcio. A nível ósseo, o PTH leva a um aumento da remodelaçao óssea com predomínio da reabsorçao. Com a finalidade de avaliar a variaçao da densidade mineral óssea em pacientes com HPP submetidos a tratamento cirúrgico, estudamos 6 pacientes (5 mulheres e 1 homem) com idade de 25 a 71 anos (média = 47,2 anos, mediana = 49 anos). Medimos a DMO de coluna e fêmur empregando a técnica de absorçao de raio X de dupla energia (LUNAR-DPX) pré e pós paratiroidectomia, utilizando para comparaçao dos resultados o Z score pareado para idade e sexo. A análise da DMO pós operatória foi feita no período de 6 a 20 meses (média = 9,6 meses, mediana = 7,5 meses). Em coluna lombar (L2-L4) observamos melhora significativa da DMO (p = 0,03), com média de Z score pré-operatório de -3,2 e pós-operatório de -1,6. A análise da DMO do fêmur também evidenciou melhora significativa em todas as regioes analisadas: colo de fêmur (p = 0,03), com média de Z score pré-operatório de -2,5 e pós-operatório de -2,5 e pós-operatório de -1,2; triângulo de Wards (p = 0,02), com média de Z score pré-operatório de -2,5 e pós-operatório de -1,5; trocânter (p = 0,005) com média de Z score pré-operatório de -1,87 e pós-operatório de -0,78. Encontramos uma correlaçao significativa entre os valores iniciais de DMO de coluna lombar (L2-L4) e o delta de ganho de massa óssea na avaliaçao pós-operatória (r=0,86; p=0,03). a nível de fêmur (colo, triângulo de Wards e trocânter), esta correlaçao nao foi significativa. Em conclusao, observamos uma melhora significativa da DMO de coluna lombar e fêmur após resoluçao cirúrgica em pacientes com HPP, sendo que os pacientes que apresentavam uma menor DMO de coluna lombar no pré-operatório foram os que mais intensamente recuperaram massa óssea no pós-operatório.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Densidade Óssea , Hiperparatireoidismo , Absorciometria de Fóton , Fêmur , Hiperparatireoidismo/cirurgia , Paratireoidectomia , Período Pós-Operatório , Estudos Retrospectivos , Coluna Vertebral
11.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(1): 23-7, mar. 1996. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180155

RESUMO

Hipercalcemia é uma complicaçao freqüente em pacientes portadores de câncer de pulmao. O diagnóstico e tratamento precoces da hipercalcemia melhoram o prognóstico destes pacientes. Estudamos 79 pacientes ambulatoriais (59 homens e 20 mulheres) com idades variando entre 30 e 84 anos (mediana de 63 anos), todos com diagnóstico histológico de câncer de pulmao (46,8 por cento carcinoma espinocelular, 37,9 por cento adenocarcinoma e 12 por cento com outros tipos celulares). Dez pacientes (12,6 por cento) encontravam-se hipercalcêmicos (Ca++ maior que 1,29 mmol/L), com variaçao de 1,30 a 1,59 mmol/L. Dois deles (25 por cento) apresentavam níveis elevados de PTHrp (porçao média, RIA) e AMPc, com PTH suprimido; um apresentou associaçao com hiperparatiroidismo primário e quatro tiveram cintilografia positiva para metástases ósseas. Em três pacientes hipercalcêmicos o mecanismo patogênico da hipercalcemia nao foi associado com a presença de metástases ósseas, aumento dos níveis de PTHrp ou PTH. Concluímos que hipercalcemia é uma complicaçao freqüente em pacientes com câncer de pulmao, sendo sua fisiopatogenia heterogênea.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma/complicações , Hipercalcemia/etiologia , Neoplasias Pulmonares/complicações , Adenocarcinoma/complicações , Adenocarcinoma/patologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Osso e Ossos , Cálcio/sangue , Carcinoma/patologia , Hipercalcemia/epidemiologia , Neoplasias Pulmonares/patologia , Neoplasias Ósseas/secundário , Hormônio Paratireóideo/sangue , Peptídeos/sangue , Prevalência , Prognóstico
12.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 39(3/4): 157-62, set.-dez. 1995. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180143

RESUMO

Analisamos 28 casos de hiperparatiroidismo primário diagnosticados e acompanhados na Disciplina de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina no período de 1983 a 1994. A idade dos pacientes variou de 18 a 73 anos (média: 47 anos; mediana: 49 anos), sendo 75 por cento mulheres e 25 por cento homens. Como apresentaçao inicial da doença, 28,5 por cento evidenciavam acometimento ósseo isolado; 21,4 por cento litíase renal isolada; 17,8 por cento manifestaçao óssea e renal; 28,5 por cento sintomas variados (gastrointestinais, neurológicos e síndrome consumptiva) associados ou nao com alteraçoes ósseas e renais e apenas um caso foi assintomático (neoplasia endócrina múltipla tipo I). A duraçao dos sintomas precedendo o diagnóstico de hiperparatiroidismo primário variou de l mês a 17 anos (média: 6 anos; mediana: 4 anos). Dos pacientes com acometimento ósseo, 37,5 por cento (6/16 casos) evoluíram com fratura antes do diagnóstico de hiperparatiroidismo primário. Nestes casos, o tempo para diagnóstico da doença foi em média de 7,4 anos. Dos pacientes com sintomas renais, 46,1 por cento (6/13 casos) evoluíram com complicaçoes renais (dois foram nefrectomizados, um evoluiu com insuficiência renal, um apresentava exclusao renal unilateral e dois foram submetidos a cirurgia para retirada de cálculo); nestes, o tempo para o diagnóstico de hiperparatiroidismo primário foi em média de 9 anos. Todos os pacientes foram abordados cirurgicamente. Em dois pacientes (7,2 por cento) nao obtivemos sucesso localizatório com a primeira cirurgia; um deles apresentava paratiróíde ectópica e o outro aguarda nova intervençao cirúrgica. Os achados anátomo-patológicos, excluindo-se o paciente que será novamente operado, foram: adenoma de paratiróide em 70,3 por cento (l9/27 casos), hiperplasia das paratiróides em 18,5 por cento (5/27 casos) e carcinoma de paratiróide em l1,1 por cento (3/27 casos). Entre o 1( e o 7( dias de pós-operatório, 57,l por cento dos casos (l6/28) apresentaram hipocalcemia transitória. Nesta revisao, enfatizamos que em nosso meio o diagnóstico de hiperparatíroidismo primário se faz tardiamente e geralmente na fase sintomática, aumentando consideravelmente a morbidade da doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hiperparatireoidismo/diagnóstico , Fosfatase Alcalina/sangue , Densidade Óssea , Cálcio/sangue , Fêmur , Fósforo/sangue , Hiperparatireoidismo/cirurgia , Hormônio Paratireóideo/sangue , Estudos Retrospectivos , Coluna Vertebral , Fatores de Tempo
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 38(1): 23-8, mar. 1994. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-161502

RESUMO

Em doses farmacológicas a Calcitonina (CT) é tida como um hormônio poupador de cálcio (Ca) e protetor da massa óssea. Devido a isto, tem sido utilizada como alternativa terapêutica das osteoporose pós-menopáusica, doença de grande prevalência entre as mulheres. O papel da CT no desenvolvimento desta forma de osteoporose, entretanto, apesar do grande número de trabalhos respeito, ainda permanece controverso na literatura, assim como a existência de um efeito direto dos estrógenos sobre a secreçao e síntese de CT. Nossa proposta foi avaliar a açao do 17B-estradiol (E2) sobre a secreçao basal e estimulada de CT "in-vitro". Para isso utilizamos uma linhagem de células de carcinoma medular de tireóide humano (TT), na qual já havia sido descrita a presença de receptores estrogênicos. Estudamos o efeito de diferentes concentraçoes de E2 (1 e 100nM) sobre a secreçao basal de CT após períodos de incubaçao que variaram de 6 horas a 6 dias, além do efeito sobre a estimulaçao das células com TPA+Forskolina após 6 dias de pré-incubaçao com E2. A incubaçao das células TT com E2 nao resultou em nenhum incremento na secreçao basal ou estimulada de CT em comparaçao aos grupos controles, em nenhum dos períodos de tempo estudados. O efeito observado, ao contrário, foi de inibiçao transitória da secreçao de CT, de forma dose-dependente (80,5 porcento e 59,1 porcento do controle para 1 a 100 nM respectivamente), cujo nadir apresentou-se após 24h de incubaçao, retornando aos níveis dos grupos controles após 72h. Somado a isto, E2 levou a um efeito estimulatório dose-dependente sonre o conteúdo celular protéico, mas sem qualquer efeito sobre a incorporaçao de timidina triciada, indicando induzir a uma hipertrofia ao invés de uma hiperplasia das células TT. Os dados obtidos demonstraram ausência de qualquer efeito estimulatório direto do E2 sobre a secreçao basal ou estimulada de CT, revelando adicionalmente em efeito de inibiçao transitória na secreçao de CT. (Arq Bras Endocrinol Metab 1994; 38/1:23-28).


Assuntos
Calcitonina/metabolismo , Estradiol/farmacologia , Carcinoma Medular/metabolismo , Soroalbumina Bovina , Neoplasias da Glândula Tireoide/metabolismo , Células Tumorais Cultivadas
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